A elaboração do relatório de produtividade é um recurso muito valioso para as empresas.
Com ele em mãos, é possível verificar a eficiência na gestão da construção ,um dos principais fatores que contribuem para a tomada de decisão e o sucesso das empresas desse setor.
Segundo um levantamento feito pela McKinsey Global Institute, chamado “Reinventing construction: a route to higher productivity”, a produtividade do setor de construção é uma das mais baixas do mercado, o que gera uma perda de, aproximadamente, US$1,6 trilhão para a economia global.
Além disso, a taxa de crescimento desse indicador também está entre as piores — média de 1% ao ano, nos últimos dez anos, enquanto a Indústria alcançou 3,6% no mesmo período.
Assim, investir na otimização da produtividade se torna uma oportunidade de sucesso.
Neste artigo, apresentamos as principais informações sobre o relatório de produtividade e como essa ferramenta contribui para uma gestão mais eficiente dos projetos de construção, bem como para a lucratividade da empresa.
Acompanhe!
O relatório de produtividade é um documento que registra em detalhe os dados de performance dos profissionais, bem como suas metas e prazos.
Essas informações permitem que o gestor avalie o aproveitamento do time, comparando seus resultados reais com o esperado.
No segmento da Construção Civil, o modelo de relatório de produtividade mais utilizado é o diário de obra.
Por ser uma obrigação legal, esse documento precisa seguir regras a respeito das informações nele contidas, que descrevem brevemente as atividades realizadas no canteiro de obras, tempo de duração e profissionais responsáveis.
A elaboração do relatório de produtividade por si só não contribui para a gestão da obra.
É necessário que os profissionais responsáveis pela tomada de decisão do projeto façam uma análise estratégica dos dados nele contidos e usem as informações encontradas.
Para isso, metas e indicadores devem ser acompanhados, fazendo sua comparação com os valores estabelecidos no planejamento.
Assim, é possível identificar pontos falhos, problemas e os possíveis causadores de interferências nos resultados, estabelecendo soluções mais rapidamente.
Esse processo contribui para atividades fundamentais da gestão. Abaixo, descrevemos melhor essa relação.
Acompanhe!
O acompanhamento do desenvolvimento da obra por meio de um relatório detalhado permite que os gestores identifiquem fatores de risco, como a falta de equipamentos de proteção individual (EPI), treinamento ou materiais.
Assim, eles podem ser minimizados com mais eficiência.
Os dados de um diário de obras completo podem apresentar o histórico de consumo de materiais, facilitando no cálculo de giro e previsão de uso que facilitam as decisões das próximas compras, evitando desperdícios que comprometem o orçamento do projeto.
Todo diário de obra pode ser utilizado como prova da realização de serviços contratados.
Nesse sentido, o documento é uma garantia legal em casos de reclamações e processos movidos contra a empresa, alegando problemas, falhas ou não realização dos projetos finalizados.
O relatório de produtividade pode ser usado como uma ferramenta que facilita o relacionamento com o cliente, uma vez que permite que ele tenha uma visão mais clara do andamento da obra.
Os dados também podem ser usados para justificar atrasos ou movimentações no orçamento, minimizando insatisfações.
Conforme indicado, a elaboração do diário da obra, ou Livro de Ordem, é uma prática obrigatória.
Segundo a Resolução nº 1.024 de 21 de Agosto de 2009 do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), e a revogação da Resolução nº 1.084 do Confea de 26 de Outubro de 2016, profissionais ligados ao Sistema Confea/Crea devem adotar o relatório em seus projetos.
Um relatório de produtividade eficiente apresenta informações detalhadas sobre o desenvolvimento do projeto de construção, formando um panorama para a gestão.
Isso inclui informações financeiras, indicadores de qualidade e performance de profissionais e equipes. De acordo com a primeira resolução de 2009, o documento deve apresentar dados que:
Ainda segundo a resolução de 2009, obrigatoriamente devem ser registrados os seguintes dados:
I – dados do empreendimento, de seu proprietário, do responsável técnico e da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;
II – as datas de início e de previsão da conclusão da obra ou serviço;
III – as datas de início e de conclusão de cada etapa programada;
IV – a posição física do empreendimento no dia de cada visita técnica;
V – orientação de execução, mediante a determinação de providências relevantes para o cumprimento dos projetos e especificações;
VI – nomes de empreiteiras ou subempreiteiras, caracterizando as atividades e seus encargos, com as datas de início e conclusão, e números das ARTs respectivas;
VII – acidentes e danos materiais ocorridos durante os trabalhos;
VIII – os períodos de interrupção dos trabalhos e seus motivos, quer de caráter financeiro ou meteorológico, quer por falhas em serviços de terceiros não sujeitas à ingerência do responsável técnico;
IX – as receitas prescritas para cada tipo de cultura nos serviços de Agronomia; e
X – outros fatos e observações que, a juízo ou conveniência do responsável técnico pelo empreendimento, devam ser registrados.
Apesar de ser obrigatório, não existe um modelo padrão para o diário de obra, nem para o relatório de produtividade da equipe.
Nesse sentido, além das informações exigidas, outros itens podem ser incluídos no processo de coleta de dados, conforme as necessidades de cada gestor.
Sua elaboração, coleta de dados e análise podem ser feitas manualmente ou de maneira automatizada, por meio da tecnologia.
No cenário atual, de modernização dos mercados, o mais indicado é investir na segunda opção.
O uso de um software de gestão de obras permite que os profissionais responsáveis pela elaboração do livro de ordem, bem como do relatório de produtividade, façam essas atividades de forma automatizada, reduzindo o tempo necessário para sua execução e os possíveis erros manuais.
Além de funcionar como um diário de obras digital, um software de qualidade oferece uma série de funcionalidades para a empresa, ajudando na organização e gerenciamento de todo o projeto.
Isso contribui para o aumento da produtividade e lucratividade do negócio.
Existem pelo menos 7 tipos de inspeção de segurança que podem ajudar a identificar situações de risco em sua empresa. Com essas inspeções é possível atuar de forma preventiva para eliminar ou ao menos reduzir as chances da ocorrência de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e panes em maquinários. Quando as inspeções de segurança são […]
A prevenção de perda deve ser uma prioridade nas indústrias de todos os setores, já que prejuízos e desperdícios comprometem a saúde financeira da fábrica e impactam negativamente na competitividade do negócio. Quando falamos em perdas industriais, nos referimos a tudo aquilo que não agrega valor ao negócio e prejudica os resultados alcançados pela empresa. […]
Saiba como fazer uma gestão de prestador de serviço eficaz, cobrar resultados de forma assertiva e conheça recursos online que irão facilitar o processo.