Muito provavelmente você já ouviu falar em inspeção, não é mesmo? Inspeção significa examinar algo com cuidado e com máxima atenção aos detalhes.
Tendo isso em vista, uma inspeção tem como objetivo encontrar possíveis inconformidades para, posteriormente, criar um plano com soluções para o que foi encontrado.
Além disso, esse procedimento pode ser realizado em diversas empresas e negócios, tudo depende do seu objetivo.
Agora que já entendemos o que é, veremos dois principais tipos de inspeção, três itens de atenção ao realizá-la e porque tornar esse processo 100% digital.
Como falamos acima, esse processo pode se encaixar em diversos modelos de negócio. Dessa forma, é importante separá-las para compreender a particularidade de cada uma.
As inspeções de segurança tem como objetivo prevenir acidentes de trabalho e garantir o bem-estar dos colaboradores. É esse processo que detecta possíveis situações de risco, atuando de forma preventiva.
Assim, a partir do momento que a empresa tem em mãos os fatores de risco, ela pode os eliminar ou minimizar o que for possível para que nenhuma situação prejudicial a equipe ocorra.
O mais comum é que um profissional de Segurança do Trabalho realize esse procedimento. Porém, médicos ou membros internos da equipe, também podem realizá-lo.
Mas quais os principais itens devem constar em uma inspeção de segurança e que podem ser considerados possíveis riscos?
Vejamos a seguir:
– Não utilização ou uso incorreto dos Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva (EPI e EPC);
– Condição do trabalhador ao realizar as atividades diárias, validando situações como cansaço, desatenção, privação de sono e outros;
– Equipamentos e máquinas sem manutenção ou que não seguem um plano de manutenção preventiva;
– Procedimentos realizados fora do padrão estabelecido pela segurança.
Além disso, a inspeção de segurança é subdividida em alguns tipos. Veremos as duas principais:
Como o próprio nome diz, esse procedimento ocorre de forma rotineira. A frequência deve ser determinada pela própria empresa, sendo diariamente o ideal.
Ela tem como objetivo identificar erros e riscos diários que possam prejudicar sua equipe de trabalho, como mau uso dos EPIs ou atividades fora do padrão.
Esse tipo de inspeção, inclusive, deve ser realizada pelos trabalhadores que operam máquinas e equipamentos. Isso porque eles podem verificar se há algo fora do padrão no funcionamento do instrumento de trabalho ou se há manutenção programada.
A inspeção periódica, por sua vez, ocorre de tempos em tempos e é marcada com antecedência.
O seu objetivo é verificar o desgaste natural das máquinas, equipamentos, instalações e quaisquer outros materiais utilizados na produção.
A inspeção técnica de extintores, por exemplo, deve ser realizada a cada 6 meses para verificar “as condições externas do mesmo e sua carga, por meio de pesagem. Se houver perda superior a 10% da carga nominal declarada, a recarga deve ser efetuada”.
Quando falamos em inspeção de qualidade, é importante sabermos que esse procedimento é de extrema importância para qualquer processo produtivo.
Ela avalia a qualidade final dos produtos, garantindo que a entrega siga todos os parâmetros necessários.
– Saiba mais: Boas Práticas de Fabricação: o que é e por que tornar esse processo digital?
Por isso, para os setores industriais, como o alimentício, têxtil, farmacêutico e os demais, a qualidade em cada etapa é essencial.
E como isso ocorre? Através de um checklist ou lista de verificação. A partir de uma amostra, é possível verificar se ela segue todos os critérios já estabelecidos para ser considerada perfeita.
Dessa maneira, esse procedimento reduz a chance de prejuízos caso os produtos saiam da fábrica com algum tipo de defeito.
Vejamos a seguir as três etapas principais de uma inspeção de qualidade:
Antes mesmo do produto ser fabricado, é preciso inspecionar a qualidade da matéria prima.
Dessa forma, esse primeiro passo é uma inspeção preventiva que evita futuros problemas. Isso porque os insumos de má qualidade são incompatíveis com uma boa produção.
E como esse processo é realizado? O profissional responsável deve escolher de forma aleatória partes da matéria prima e testá-las de acordo com parâmetros estabelecidos anteriormente.
Se tudo estiver de acordo, a produção tem andamento. Caso contrário, é necessário encontrar formas de resolução com o fornecedor do insumo.
A cada etapa do processo, a inspeção de qualidade pode ser realizada. Esse passo é importante justamente para evitar problemas que poderiam aparecer apenas na finalização do produto.
Além disso, os custos com insumos e retrabalho são reduzidos, visto que cada etapa é inspecionada.
O produto ficou pronto! É o momento de verificar e testar se ele está em perfeitas condições para distribuição.
Importante: se as etapas anteriores foram seguidas corretamente, a chance de encontrar algum problema no produto neste momento é menor.
Agora que já vimos o que é e algumas modalidades de inspeção, veremos o que não pode faltar no seu procedimento independentemente da aplicação.
Como qualquer processo, a inspeção também exige planejamento. É preciso saber:
– O tipo de inspeção a ser realizada a depender da sua modalidade de negócio;
– Qual etapa ou foco da inspeção;
– Os responsáveis pelo procedimento;
– Os materiais utilizados;
– A data de início e o prazo de conclusão;
– As ações futuras para que possíveis problemas encontrados sejam solucionados.
Você também deve ter muito claro quais são os parâmetros da sua inspeção.
É importante estabelecer antes da inspeção os seus indicadores para entender se o que você encontrar está ou não dentro do padrão necessário.
Esse é um dos passos mais importantes. Para cada problema encontrado, deve haver uma solução clara e eficiente.
Se algo está fora do conforme, é preciso entender o porquê e como torná-lo padrão. Além disso, essa base de informações encontrada nas inspeções são essenciais para melhorias contínuas no processo.
No post de hoje vimos que as inspeções geram muitos dados, não é mesmo? Já imaginou realizar todo esse processo no papel? Com certeza não é a melhor opção.
A coleta e processamento dos dados pode ser realizada de forma 100% digital, otimizando todo o processo e aumentando – e muito – a produtividade.
Nesse cenário, um sistema digital que oferece checklists é justamente a melhor forma de realizar uma inspeção. A praticidade é enorme, visto que você modula as listas de verificação e confere em tempo real o que está ou não conforme.
Além disso, um sistema de gestão digital permite que você:
– Registre fotografias de todos os itens e locais inspecionados;
– Adicione campos de observação em cada passo;
– Assine digitalmente cada ficha de inspeção;
– Cadastre os itens e locais verificados no sistema como ativos, mantendo um histórico do que foi realizado;
– Automatize atividades e próximos passos através de planos de ação;
– Tenha acesso às informações em formato de relatório, tornando ainda mais clara sua tomada de decisão.
Para saber mais sobre como utilizar um sistema de gestão para inspeções, clique aqui!
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