No contexto em que estamos inseridos, com o mundo cada vez mais preocupado com aquecimento global, emissão de gases e outras problemáticas, o debate sobre o uso da energia renovável tem sido cada vez maior.
Mas o que é energia renovável? São as que derivam de recursos naturais que se renovam naturalmente em uma escala de tempo humana e estão disponíveis na natureza. Alguns exemplos podem ser citados, como a energia solar, eólica, hídrica, biomassa e geotérmica.
No post de hoje, vamos mostrar qual a diferença entre energia renovável e não renovável, a matriz energética brasileira atualmente e quais as novidades no setor. Acompanhe!
As fontes não renováveis de energia são as derivadas de recursos com reservas limitadas na natureza. Ou seja, caso as fontes sejam esgotadas, demorarão muito tempo para se formarem novamente.
Pode-se citar petróleo, carvão mineral, gás natural e energia nuclear como exemplos de energias não renováveis.
É importante ressaltar que a maioria dessas fontes geram impactos ambientais de grande intensidade graças à emissão de gases poluentes na atmosfera, como é o caso do petróleo e do carvão.
As fontes de origem fóssil, como petróleo, carvão e gás natural, predominam na matriz energética global atualmente e são grandes emissores de gases do efeito estufa.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o cenário energético mundial aponta a urgência em aumentar a participação das energias renováveis e reduzir o uso de fontes extremamente poluentes e prejudiciais, como é o caso do uso do carvão mineral.
Por outro lado, as energias renováveis, como citado anteriormente, são aquelas em que suas fontes se mantêm disponíveis por um longo prazo, contando com recursos que se regeneram ou que se mantêm ativos permanentemente.
Um dos benefícios mais claros é o menor impacto no meio ambiente. Como a emissão de gases poluentes são mínimas quando falamos em fontes de energia renovável, há redução de impactos ambientais quando comparado com o uso de fontes não renováveis.
Por exemplo, em 2014, as energias limpas evitaram o lançamento de 1,5 gigatonelada (Gt) de CO2 em 2014, segundo o portal eCycle. Por outro lado, no mesmo ano, os combustíveis fósseis geraram 32,3 Gt de CO2.
O uso desse tipo de energia também contribui para a transição energética (de não renovável para renovável), impulsionando um desenvolvimento econômico de forma sustentável.
Segundo o Relatório Power Transition Trends 2020, da Bloomberg New Energy Finance, as fontes solar e eólica foram responsáveis por 67% da capacidade de geração de energia elétrica adicionada no mundo em 2019.
Outro ponto positivo é a capacidade de geração de empregos com a ampliação do setor. Desde 2012, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar gerou mais de 190 mil empregos acumulados no Brasil.
Obtida pela luz do sol, esse tipo de energia pode ser utilizada para captação de calor ou geração de energia elétrica.
A energia solar fotovoltaica é aquela em que há geração de eletricidade a partir do sol. Funciona de forma simples: os painéis fotovoltaicos utilizam células solares que transformam os fótons da radiação do sol em energia elétrica.
Atualmente, essa modalidade de geração de energia é utilizada amplamente em casas, empresas e indústrias.
Por outro lado, a energia solar térmica utiliza o sol como fonte de energia renovável para o aquecimento de água e outros líquidos.
Como funciona? O sistema térmico solar capta o calor da radiação solar por meio de painéis para aquecer a água armazenada em um reservatório térmico para uso posterior. Nesse contexto, a energia térmica é utilizada para aquecer água em residências, piscinas ou indústrias.
Segundo a ABSOLAR, a geração distribuída solar fotovoltaica no Brasil contribuiu com mais de R$ 4,7 bilhões de reais desde 2012, além de ter um crescimento médio de 231% ao ano.
A energia eólica é a transformação da força dos ventos em energia elétrica por meio de turbinas eólicas.
A exploração dessa forma de energia no Brasil começou em 1992, com a instalação do aerogerador em Fernando de Noronha. Hoje, a matriz atual conta com quase 300 usinas eólicas espalhadas no território nacional.
Atualmente, a energia eólica e solar, juntas, representam 13,6% da fonte energética brasileira
A energia hidrelétrica é produzida pela força das águas dos rios e mediada pela construção de usinas hidrelétricas.
Embora a energia hídrica seja considerada renovável e permite gerar eletricidade sem emitir gases poluentes, é muito importante ressaltar que a construção das usinas apresenta diversos impactos ambientais e também sociais devido ao alagamento de grandes áreas.
Para contextualizar o cenário de geração de energia no Brasil, tem-se o Balanço Energético Nacional (BEN) de 2022, um levantamento que apresenta as informações consolidadas sobre quanto e como se usou energia no Brasil no último ano.
A primeira constatação do estudo é que, em 2021, a oferta interna de energia atingiu 301,5 Mtep, o que representa um avanço de 4,5% em relação ao ano anterior.
Sobre a participação das energias renováveis, houve queda na oferta de energia hidráulica graças à escassez hídrica e ao acionamento das usinas termelétricas.
Ainda nesse sentido, conclui-se que o incremento das fontes eólica e solar na geração de energia elétrica e o biodiesel contribuíram para que a matriz energética se mantivesse em um patamar renovável de 44,7%, muito superior ao observado no resto do mundo.
Separadamente, a geração eólica atingiu 72 TWh, o que representa um crescimento de 26,7%. Já a geração solar atingiu 16,8 TWh, um avanço de 55,9% em relação ao ano anterior.
Com isso, a participação de renováveis na matriz elétrica ficou em 78,1% em 2021.
Como exposto acima, a energia solar e eólica estão cada vez mais presentes na matriz energética brasileira, o que traz muitas possibilidades para o setor.
Segundo a expectativa da Aneel, o ritmo de crescimento deve se manter e ambas as fontes devem seguir como líderes nos negócios quando o assunto é geração energética.
“O consumo de energia tende a aumentar nos próximos anos, por conta do crescimento da população e do desenvolvimento tecnológico, principalmente pela maior demanda de automóveis elétricos. Desta forma, ampliar as fontes energéticas disponíveis no Brasil é importante e a energia solar é uma opção viável”, destaca Carolina Reis, diretora comercial do Meu Financiamento Solar.
De acordo com os dados da Absolar, desde fevereiro de 2022, a capacidade instalada de energia solar cresce 1 GW por mês no Brasil.
Além disso, a fonte ultrapassou a marca de 17 GW, o equivalente a 8,4% da matriz elétrica do país, ficando atrás somente das fontes hidrelétricas (53,9%) e eólica (10,8%).
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