Um dos elementos fundamentais do setor da construção é a correta gestão de custos na obra. Essa prática garante que os recursos sejam utilizando de forma eficiente, evitando problemas que impactam no sucesso da entrega do empreendimento para o cliente, bem como na lucratividade da empreiteira.
Considerada como um guarda-chuva que avalia os gastos do projeto, seu objetivo é identificar pontos de otimização que reduzem ou eliminam custos desnecessários. Assim, uma obra bem gerenciada tende a seguir o valor de investimento planejado para sua construção.
Nesse sentido, apresentamos neste artigo a importância da gestão de custos na obra. Além disso, mostramos quais as etapas devem ser seguida para que esse processo seja realizado com eficiência na sua empresa. Acompanhe!
Todo projeto de construção precisa cumprir com uma série de parâmetros para que seja realizado com eficiência. Entre eles, está a gestão de custos na obra, que contribui diretamente para a estruturação do orçamento, como também para o acompanhamento e análise dos investimentos realizados durante a implementação do projeto.
Normalmente, ela é realizada por um engenheiro de custos, que tem como responsabilidade levantar as informações necessárias para a elaboração do orçamento de obra, planejamento de gastos durante sua implementação e análise final de investimento após sua finalização – contribuindo para a produção de relatórios e documentação obrigatória do setor.
De forma prática, a gestão de custos contribui para o planejamento e execução do projeto. Um plano bem definido permite que o profissional consiga administrar com eficiência a compra e uso de materiais e equipamentos, acompanhar o itinerário da equipe, definir prioridades nas atividades e identificar problemas ou pontos que podem ser otimizados em questão de gasto.
Nesse sentido, a prática garante mais eficiência no investimento de recursos, ganho de produtividade para a equipe e otimização do retorno financeiro do projeto.
Para que o projeto apresente os mesmos gastos calculados em seu planejamento, é importante que a gestão de custos na obra seja feita seguindo cinco etapas principais. Abordamos cada uma delas a seguir.
O primeiro passo para um empreendimento de sucesso é fazer sua avaliação de viabilidade técnica e econômica. Essa análise identifica os custos de construção e as possibilidades de comercialização do projeto, determinando se o retorno financeiro é atrativo.
Para isso, é preciso que o engenheiro de custos realize um levantamento completo de todos os elementos que impactam no orçamento do projeto, como materiais, mão de obra, licenças e contingência. O estudo do potencial valor do empreendimento no mercado deve ser feito por profissionais da área.
Muitos projetos de construção apresentam um orçamento limite para a obra. O papel do engenheiro de custos é analisar esse valor e apresentar os possíveis investimentos a serem feitos, indicando se o montante é suficiente para atender todas as exigências e solicitações que o contrato apresenta.
Essa análise deve considerar o investimento no longo prazo dentro do período de execução do projeto, uma vez que o valor de produtos e serviços tende a variar conforme fatores do mercado – como inflação e crise política. Outro fator que diferencia custos é a localidade da obra, uma vez que diferentes regiões apresentam preços variados.
Após fazer o estudo de viabilidade e entender os custos do projeto, é preciso detalhar as atividades e elementos essenciais para sua execução, compreendendo datas de realização e valor investido em cada um deles, como tempo para obter licenças, regularizar procedimentos, contratar equipe de trabalho, solicitar documentos etc.
Com base nas informações levantadas no item anterior, é indicado organizar um cronograma físico-financeiro da edificação, ou seja, um documento que apresenta em ordem cronológica as etapas da obra e investimento necessário para a execução de cada atividade nela contida.
Devido à complexidade dessa tarefa, ela pode ser vista como um desafio. Entretanto, muitas empreiteiras adotam um software de gestão de obra que facilita a inclusão de todos os itens do projeto e organização do plano, facilitando todo o processo para os responsáveis.
Durante o processo de implementação do projeto, podem surgir muitos empecilhos que resultam no atraso e necessidade de investimento adicional na obra, como chuvas, tempestades e descobrimento de problemas no solo. Por esse motivo, é importante ter uma margem no orçamento para cobrir esses gastos.
Além de seguir as etapas fundamentais para a gestão de custos da obra, o engenheiro responsável pode adotar outras medidas que otimizam os resultados da prática. Colocamos três delas abaixo, em mais detalhe.
A supervisão das atividades na obra, feita por meio de visitas frequentes ao canteiro, garante que o profissional responsável pela gestão de custos avalie a execução de seu planejamento e faça alterações que reduzem gastos — como a troca do local de armazenamento de materiais.
Uma das tarefas a ser realizada no planejamento do projeto é a escolha dos fornecedores. O ideal é que eles sejam de confiança e referência no mercado, garantindo melhor custo-benefício para o projeto. Além disso, é preciso acompanhar seus serviços e entregas, assegurando que elas atendam o que foi definido em contrato.
Conforme apresentado anteriormente, muitas empresas estão investindo no uso da tecnologia em seus projetos, por meio da adoção de um software de gestão de obras. Essa ferramenta permite que a construção seja feita de forma otimizada — do planejamento à entrega final.
Fica evidente, portanto, que a gestão de custos na obra é uma prática fundamental para o sucesso e lucratividade dos projetos de construção civil. A prática deve ser feita com planejamento, por profissionais qualificados e, preferencialmente, com o suporte de ferramentas tecnológicas.
Agora que você conhece como fazer a gestão de custos na obra de forma eficiente, confira outras postagens no nosso blog!
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