ASG é a sigla para Ambiental, Social e Governança. Ela deriva da sigla em inglês, ESG – Environmental, Social and Governance.
Essa forma de gestão tem sido amplamente falada nos dias de hoje por refletir a forma com que as empresas precisam trabalhar para se manterem competitivas no mercado.
O debate tem sido tão amplo que, de acordo com o Google Trends, o termo “ESG” atingiu em 2021 seu pico mais alto de procura em 16 anos no Google.
Mas o que significa cada palavra da sigla? E como o conceito se aplica ao setor industrial? É o que veremos a seguir.
O termo surgiu em 2004, a partir das ações do Pacto Global, uma iniciativa da ONU em prol de engajar empresas e organizações na adoção de princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção.
No referido ano, foi publicado um relatório denominado “Who Cares Wins”, que reuniu voluntariamente diversas empresas e organizações financeiras para fornecer diretrizes para o desenvolvimento sustentável e social por meio de lideranças corporativas comprometidas e responsáveis. Do documento, surgiu a sigla ESG ou ASG.
Assim, o grande objetivo da publicação é mostrar para o mundo a importância de investir em formas de produção que sejam sustentáveis e que busquem o desenvolvimento social.
Abaixo, vamos entender melhor o que diz cada letra da sigla.
A primeira letra da sigla faz referência ao meio ambiente. Atualmente, é muito comum que se fale sobre como produzir e consumir de forma mais sustentável, não é mesmo?
No mundo empresarial, a discussão vem repercutindo cada vez mais. Prova disso é que hoje, em termos globais, mais de US$30 trilhões em ativos sob gestão são gerenciados por fundos que definiram estratégias sustentáveis.
Algumas temáticas podem ser apontadas quando falamos em sustentabilidade, como: aquecimento global; uso de recursos naturais; poluição; escassez hídrica; gestão de resíduos; consumo de recursos naturais para a produção de produtos, como é o caso do papel; e muito mais.
Logo, para uma empresa ser classificada como ASG, ela deve, obrigatoriamente, ter diretrizes e iniciativas que protejam os recursos naturais e impactem o meio ambiente positivamente.
Já o social diz respeito às empresas que são engajadas socialmente. Ou seja, são ações que devem ser tomadas no sentido de:
– Políticas e relações de trabalho;
– Inclusão;
– Diversidade;
– Proteção de dados;
– Satisfação dos clientes;
– Direitos humanos e outras.
Nesse sentido, o estudo realizado pela Época traz alguns dados interessantes sobre as políticas de diversidade e inclusão nas organizações.
Denominado Época Negócios 360, a pesquisa é realizada com mais de 400 empresas e forma um ranking das melhores empresas em diversos quesitos.
No quesito social, a Vivo, campeã em Telecomunicações, criou um programa de trainee com cota racial mínima de 30% e terminou com um quadro de 43% de negros. A meta da organizacao é ocupar ao menos 30% dos cargos de liderança com negros até 2024.
Já o laboratório Sabin, campeão da Dimensão Pessoas, também se destaca quando o assunto é diversidade. Do total de colaboradores, 77,7% são mulheres e 75,5% dos cargos de liderança são femininos.
Por fim, a governança corporativa diz respeito às ações que as empresas têm tomado para impedir práticas de corrupção, assédio e discrminação.
É importante, nesse sentido, que empresas ASG tenham canais abertos de denúncias, comitês de auditoria e demais estruturas que dizem respeito à administração da companhia, como relatórios e política de remuneração.
Ainda de acordo com o report da Época, “todas as 30 primeiras empresas do ranking das 418 melhores têm relatório de desempenho de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI)”.
Quando relacionamos ASG e setor industrial, é importante que alguns pontos sejam levantados justamente por afetar toda a cadeia de produção.
Nesse cenário, ao colocar em prática os conceitos de ASG, os benefícios são grandes do ponto de vista social e também econômico.
– Falando em responsabilidade ambiental e desenvolvimento sustentável, as indústrias enfrentam alguns desafios referentes ao uso de recursos naturais, emissão de gases poluentes e desmatamento.
Para o setor, é possível amenizar essas questões ao utilizar maquinários e equipamentos que poluem menos; incentivar ações sustentáveis e o reflorestamento; lidando de forma responsável com os resíduos; e muitas outras formas.
A redução no uso de papel, por exemplo, pode ser uma das atitudes a serem tomadas no quesito ambiental. Ao controlar a produção utilizando checklists e formulários digitais, os processos fluem de forma mais sustentável.
– Com relação à responsabilidade social, além do que já foi descrito nos tópicos acima, é importante que as indústrias se atentem às comunidades inseridas ao redor das fábricas.
Por isso, é preciso manter diálogo com todos os públicos que impactam e são impactados pelas operações industriais, não negligenciando o relacionamento com nenhum deles.
Além disso, estamos na era da indústria 4.0, ou seja, a era da digitalização de todos os processos. Por isso, é responsabilidade da empresa investir em treinamentos para que os colaboradores consigam lidar com as mudanças tecnológicas e com a automação dos procedimentos.
– Já no quesito governança, as indústrias, além de cumprir os itens supracitados, podem se atentar especialmente a estabelecer formas de registrar procedimentos, atividades e fluxos de trabalho.
Realizar esse tipo de ação fica ainda mais simples quando a gestão tem à disposição algumas ferramentas que digitalizam todo esse processo.
Os softwares de gestão inteligente, por exemplo, são bons exemplos de sistemas que podem ajudar a documentar processos digitalmente e padronizar procedimentos industriais.
Como falamos acima, o uso de sistemas de gestão digital pode ser muito útil para as indústrias que buscam se adaptar a ASG e:
– Reduzir o número de papéis gastos na produção;
– Automatizar ações;
– Registrar procedimentos;
– Padronizar processos.
Para saber mais sobre como temos automatizados processos no setor industrial, é só acessar este link. Boa leitura!
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