O frete para lojas virtuais sempre foi uma questão importante — e delicada — para o crescimento do comércio eletrônico no país.
A razão para isso é bem simples, qualquer pessoa que já comprou pela internet sabe. Afinal, se o frete for muito caro, o que acontece? A gente desiste de comprar.
E o preço da entrega é apenas a ponta do iceberg!
É claro que os custos representam um papel importante na decisão de compra, mas fatores como prazo da entrega e rastreamento também não podem ser deixados de lado.
Para a sorte de quem vende online (e de quem compra!), várias tecnologias e serviços surgiram com o objetivo de simplificar o frete para lojas virtuais. Continue lendo para saber mais.
A last mile (última milha) é a etapa mais cara do frete. Afinal, é nessa fase
que os problemas têm mais chance de acontecer.
Destinatários ausentes, trânsito intenso, regiões de difícil acesso: tudo isso contribui para encarecer o valor final do frete.
Os smart lockers — literalmente “armários inteligentes” — foram criados para resolver tudo isso.
O que os smart lockers fazem, basicamente, é deixar a última milha do frete por conta do cliente.
Para o consumidor, ter esse poder de escolha é muito interessante. Embora alguns achem pouco prático precisar buscar a encomenda, para outros essa é definitivamente a melhor forma de comprar pela internet.
Afinal, os smart lockers podem ser excelentes para quem mora sozinho e trabalha fora o dia inteiro ou vive em regiões não atendidas por transportadoras — uma parcela significativa dos consumidores.
Além de simplificar o frete para lojas virtuais e clientes, essa tecnologia tem um papel social importante.
Segundo André Duarte, professor e pesquisador do Insper, 22% da população das grandes cidades vivem em áreas consideradas de risco (nem sempre atendidas por transportadoras).
Só no município do Rio de Janeiro, com seus 6,3 milhões de habitantes, estima-se que cerca de 47% das pessoas tenham algum tipo de restrição a entregas.
Como se não bastasse tudo isso, os smart lockers também podem baratear a logística reversa das encomendas. Em casos de devoluções e trocas, o cliente pode deixar a mercadoria no armário e a transportadora coleta depois. Bem prático, não acha?
A ideia de comprar pela internet e retirar em um ponto físico não é nova aqui no Brasil. Desde que surgiram, os pick up points (pontos de retirada) caíram no gosto dos consumidores rapidamente.
Não é por acaso que grandes redes como Magazine Luiza, Casas Bahia, Renner, C&A e muitas outras já trabalham com pontos de retirada.
Só que essas empresas são enormes e contam com centenas de lojas físicas espalhadas pelo país! Por um tempo, parecia que essa estratégia seria uma exclusividade das grandes marcas, mas esse cenário está começando a mudar.
Soluções pensadas para os pequenos e médios vendedores já estão sendo oferecidas pelo mercado. Aos poucos, transportadoras atentas a essa necessidade e empresas de tecnologia estão tornando os pick up points acessíveis a mais empreendedores.
Os Correios criaram o Clique e Retire, uma modalidade na qual é possível usar como pick up point um dos mais de 6,7 mil pontos de atendimento da estatal.
O serviço de Pickup da Jadlog funciona de maneira similar. A transportadora firmou parcerias com mais de 2 mil estabelecimentos, que agora funcionam como pontos de retirada de encomendas.
A Pegaki é uma startup de tecnologia especializada em pontos de retirada. Além de permitir que estabelecimentos se cadastrem como pick up points, a empresa oferece sua rede de pontos de retirada para vendedores do e-commerce.
Assim como os smart lockers, os pick up points ainda estão em fase de implementação aqui no Brasil.
Mas, se pararmos para analisar o sucesso desses modelos em países da Europa e nos Estados Unidos, não tem motivo para que eles não “peguem” por aqui também.
Equipes pequenas, pouco espaço para armazenar produtos, dificuldades para preparar os pedidos para o envio: tudo isso faz parte da realidade de muitas lojas virtuais por aí.
Os serviços de fulfillment (do inglês fulfill, que significa completar, cumprir) surgiram para resolver essas situações.
Em vez de manter o próprio estoque, separar os produtos para o envio e ir até a transportadora postar, o vendedor apenas repassa o pedido para o serviço de fulfillment, que se encarrega de todos os processos logísticos.
Apesar dessas vantagens, há quem ainda tenha suspeitas com o fulfillment. Deixar toda a logística de uma loja virtual sob a responsabilidade de outra empresa parece meio arriscado, né?!
Mas o fato é que os serviços de fulfillment estão ganhando espaço. As empresas que atuam no setor usam a tecnologia para otimizar os processos.
Com a ajuda de softwares de WMS (Warehouse Management System / Sistema de Gerenciamento de Armazém), os serviços de fulfillment conseguem “puxar” os pedidos recebidos em uma loja virtual e encaixá-los no fluxo logístico.
Não só o fulfillment funciona como já temos vários serviços do tipo operando no Brasil: Correios Log+, Pier 8, Direct e B2W Fulfillment são alguns exemplos.
O frete para lojas virtuais tinha uma característica irônica até há alguns anos: ele era totalmente offline.
O lojista fazia a venda pela internet, mas o resto do processo acontecia praticamente todo fora da rede.
Isso não precisa mais ser assim! As plataformas de gestão de fretes surgiram para preencher essa lacuna tecnológica.
Como o próprio nome indica, elas são ambientes virtuais nos quais o vendedor pode gerenciar todo o frete do negócio: desde a emissão da etiqueta de envio até o rastreamento da encomenda.
Usar uma plataforma de gestão de fretes ajuda quem vende pela internet a economizar tempo, pois esse tipo de tecnologia faz com que tarefas antes trabalhosas se tornem mais simples.
O exemplo mais claro disso é o cálculo de frete: em vez de procurar cada transportadora individualmente para comparar preços, o vendedor pode fazer isso em um único site. Bem mais prático, né?!
Se você procura uma plataforma de gestão de fretes realmente robusta, vale a pena conhecer o Melhor Envio.
Além de ter todas as 6 características listadas acima, o Melhor Envio oferece fretes a condições exclusivas para quem é cadastrado. Ou seja: além de economizar tempo, dá para economizar dinheiro.
Não é por acaso que mais de 230 mil vendedores usam essa tecnologia em seus negócios. Como o Melhor Envio é gratuito, basta se cadastrar e começar a testar sem compromisso.
Tomara que a dica seja útil para você!
O Brasil ainda tem muito espaço para inovações que melhorem o frete para lojas virtuais — e a logística do país como um todo.
Mas o cenário está se modernizando, isso não dá para negar.
As empresas estão atentas ao que dá certo em outros mercados, além de estudarem soluções para os problemas específicos da nossa realidade.
Cada nova tecnologia que surge com o objetivo de simplificar a logística contribui para que o frete seja — cada vez mais — um aliado de quem vende pela internet.
Este conteúdo foi produzido por Lucas Zanini, produtor de conteúdo do Melhor Envio.
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