APR DE SEGURANÇA: COMO É FEITA E PARA QUE SERVE?
14 de abril de 2020 5:21 pm
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APR de segurança: como é feita e para que serve?

A Análise Preliminar de Risco (APR) é uma ferramenta utilizada pelas empresas que tem como objetivo principal reduzir o número de acidentes de trabalho.

Esse tipo de procedimento é muito comum nas indústrias e na construção civil – áreas em que a realização da APR de segurança, inclusive, é obrigatória. Porém, qualquer outra empresa que ofereça algum tipo de risco ao colaborador precisa considerar implementá-la em seus processos.

Clique aqui para ver um modelo de checklist de APR!

O que é Análise Preliminar de Risco?

A APR visa identificar e mensurar os riscos que determinado ambiente de trabalho apresenta para os colaboradores. Deste modo, a ferramenta funciona como uma medida preventiva, priorizando a antecipação dos riscos.

Um exemplo prático: em uma usina siderúrgica, a APR vai identificar todos os riscos que os colaboradores em questão serão expostos (ruídos excessivos, condições térmicas elevadas, campo de locomoção reduzido, má qualidade do ar, entre outros).

E com base nessas informações, serão determinados todos os equipamentos de segurança obrigatórios para os colaboradores.

Relação entre APR de segurança e Ficha de EPI

A ficha de EPI é o documento que controla todos os equipamentos de proteção individual, desde qual colaborador recebeu até quando ele deverá devolver para substituição ou manutenção.

Mas, para saber quais EPIs são fundamentais conforme o tipo da empresa, é necessária uma avaliação preliminar, ou seja, a APR de segurança.

A partir da análise de riscos, serão estabelecidos equipamentos de proteção para garantir a saúde de todas as pessoas envolvidas na atividade de risco.

Neste contexto, é a partir dessa ferramenta, que é possível apontar qual é o Equipamento de Proteção Individual (EPI) ou Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) mais adequados para cada situação.

Como é feita a APR de segurança?

A APR funciona com base em 3 etapas, que vão da identificação de riscos até o treinamento de colaboradores. A seguir detalhamos todos os procedimentos.

Identificar os riscos operacionais

Essa fase tem como objetivo identificar os agentes causadores de riscos, bem como analisar as suas consequências para que as ações preventivas ou corretivas sejam elaboradas com mais precisão.

Vale ressaltar que a análise só pode ser realizada pelos profissionais da área de segurança do trabalho. 

Além disso, somente a partir de um laudo técnico que as melhores medidas de segurança são providenciadas, visando a garantia da saúde e conforto dos colaboradores. 

Algumas das ações feitas nessa etapa são:

Análise – Analisar o histórico dos processos, com o objetivo de referenciá-los na hora de identificar os riscos em questão.

Revisão – Revisar a finalidade de cada tarefa que será executada, para que seja garantido que independentemente da natureza do risco, ele será minimizado.

Identificação – Identificar a origem dos riscos, de modo a catalogar outros possíveis riscos relacionados.

Engajamento dos colaboradores – Incentivar a participação de toda a equipe de trabalho (principalmente aqueles colaboradores que atuam expostos aos riscos em questão) na hora de definir quais serão as medidas de controle adotadas.

Ordenar os riscos segundo seu potencial

A partir da categorização dos riscos, é possível ordenar os riscos e definir quais medidas preventivas e de controle devem ser realizadas.

Ao identificar os riscos segundo uma ordem de gravidade, são priorizadas as medidas de controle e de prevenção para os riscos potencialmente mais nocivos à saúde dos colaboradores.

Nessa etapa, alguns riscos podem ser minimizados com mudanças no processo e outras tarefas essenciais vão necessitar de equipamentos de proteção.

Traçar medidas preventivas, como uso de EPIs e capacitação dos colaboradores

Os riscos que não são minimizados com a mudança de processos precisam ser evitados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC).

Alguns exemplos de equipamentos de proteção mais utilizados são: luvas de proteção, capacetes de segurança, protetores auriculares, máscaras respiratórias, protetores faciais e protetores de calçados.

Outra alternativa é o treinamento e capacitação dos profissionais para que sejam instruídos sobre a segurança no trabalho, utilização correta do maquinário, realização de tarefas de forma responsável e atenção aos riscos à saúde.

Monitore a utilização dos EPIs e EPCs em tempo real

Depois de fazer uma APR e definir todas as medidas de segurança, é importante ter certeza de que todos estão usando os EPIs de maneira correta.

Um checklist é uma das melhores maneiras de garantir que os equipamentos sejam utilizados.

Cada colaborador deve preencher a ficha de utilização de EPI e os gestores podem acompanhar o preenchimento em tempo real, assim garantindo a proteção de todos.

É possível tornar esse processo digital?

Manter formulários e fichas de EPI somente em versões impressas deixa a sua empresa vulnerável à perda destes documentos e, consequentemente, gera riscos jurídicos, afinal os equipamentos de proteção individual são obrigações legais das organizações. 

Uma boa maneira de evitar este tipo de situação é migrando seus documentos para o ambiente digital por meio de um software de gestão de formulários, checklists e atividades. O Videnci é uma destas plataformas disponíveis no mercado e a única 100% customizável conforme o segmento da sua empresa. Venha conhecer a ferramenta e entenda como você pode evoluir a forma como controla EPIs e outros tipos de documentos importantes. Clique aqui para conferir.

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